UFC aponta Brasil como principal mercado fora dos EUA e diz estar em 1 bilhão de casas

Com o crescimento do MMA no Brasil, o presidente do UFC Dana White virou figurinha fácil nas revistas brasileiras. E nesse mês ele foi personagem de mais uma. Com seu inconfundível estilo camiseta-jeans-tênis, ele estampa a capa da revista "Poder – Joyce Pascowitch".

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Frank Fertitta, Dana White e Lorenzo Fertitta

Colunistas do UOL

No perfil feito sobre dirigente, muitas histórias repetidas (mas interessantes) para quem acompanha MMA está lá, mas outras pouco conhecidas também estão. Vou contar agora as que mais me chamaram a atenção.

Dana White revelou estar vindo ao Brasil pelo menos uma vez por mês desde a primeira edição do UFC Rio, em agosto do ano passado, e já aponta o país como principal mercado do evento fora dos Estados Unidos – passando até mesmo o Canadá. Ele também confirma alguns números impressionates do Ultimate.

"Em dez anos, vamos torná-lo global. Minha meta é organizar uma Copa do Mundo do UFC", disse Dana, seguido pelo dono do Ultimate Lorenzo Fertitta. "Temos um esporte que podemos levar para qualquer lugar, a prova disso é que está na televisão em 150 países e em 1 bilhão de casas. Acredito que será o principal esporte do mundo em cinco anos."

Dana White também conta que nunca investiu um centavo no UFC, mesmo sendo um dos sócios da marca com 9% das ações da empresa. Seu investimento foi apenas seu trabalho. "As pessoas não devem pensar no que não tem. Os Fertitta compraram o UFC por US$ 2 milhões e investiram US$ 44 milhões. Não coloquei US$ 1. Eles poderiam ter apenas me colocado na presidência e pagar um bom salário. Mas, em vez disso, mudaram não só a minha vida, mas a de todos os lutadores."

Os elogios também vêm do outro lado. Agora é a vez de Lorenzo falar de Dana. "Se tivéssemos contratado alguém que estudou administração em Harvard, o UFC teria falido. O campeonato precisa de uma pessoa inteligente, obstinada e dedicada tempo integral. Dana é assim, ele nunca desistiria pois odeia perder."