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UFC Rio 3 é salvo com luta-exibição de Anderson Silva - mas rival não é tão fraco quanto parece

Jorge Corrêa

13/09/2012 06h01

Quando foi anunciado que José Aldo estava fora do UFC Rio 3 por conta de uma lesão, o primeiro nome pedido pela torcida foi o de Anderson Silva para tentar salvar o evento. Dito e feito. Dana White fez suas ligações e colocou o campeão dos médios na luta principal do show, mas o rival escolhido para o Spider não agradou a todos.

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Anderson Silva foi a estrela da primeira edição do UFC Rio, em agosto de 2011

Em uma luta de três rounds entre os meio-pesados – uma categoria acima da dos títulos do brasileiro – Anderson vai enfrentar o também veterano Stephan Bonnar, que há poucos meses chegou a dizer que se aposentaria por falta de desafios.

Assim como seria contra a maioria dos adversários, a tendência é de mais um show de Anderson Silva na HSBC Arena no Rio de Janeiro, como de costume.

Haviam poucos rivais disponíveis nas atuais circunstâncias – aceitar enfrentar o maior lutador de todos os tempos apenas um mês antes do combate. Dos bons nomes no mercado, o único que poderia fazer frente ao Aranha é Rashad Evans. Mas não foi a luta casada. Ponto.

O UFC não quis arriscar. Depois ver a edição 151 ser cancelada depois de Jon Jones se recusar a enfrentar Chael Sonnen, Dana White foi atrás do certo. Buscou o lutador mais famoso do pais, provavelmente o cara mais ajudou a popularizar o esporte nos últimos anos, alguém que seja motivo para se lotar o ginásio da capital fluminense. A escolha do rival pode irritar os fãs mais antigos do MMA, mas ajudará a massificar ainda mais o esporte por aqui.

Bom, mas se o rivais não é dos que chamam mais atenção, ele também não é tão fraco quanto parece.

Stephan Bonnar surgiu para o mundo na primeira edição do reality show The Ultimate Fighter, em 2006. Ficou famoso depois de fazer a épica final do programa, quando perdeu para Forrest Griffin naquela que é considerada por muitos a maior luta da história do UFC.

Apesar da idade e de não ter uma das técnicas mais apuradas, é famoso por ter um queixo muito duro e não ter medo de partir para a trocação. De suas sete derrotas, em nenhuma foi nocauteado. Foram cinco por decisão e duas por cortes no rosto. Ou seja, é um cara difícil de cair.

Muita gente que fez festinha e comemorou ter o Anderson no primeiro UFC Rio está criticando a luta com o Bonnar, desqualificando o rival. Mas ele é pior que o Yushin Okami, adversário daquela vez? Para mim não. Será uma luta mais bacana que a de agosto de 2011.

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