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Na Grade do MMA

5 perguntas para Claudinha Gadelha

Jorge Corrêa

16/07/2014 06h01


Mais uma vez o Brasil fará parte de uma importante passagem da história do UFC. Nesta quarta, o evento estreia sua segunda categoria feminina, a peso palha, de até 52 kg. E quem terá a honra de protagonizar esse combate é Claudinha Gadelha, contra a finlandesa Tina Lähdemäki, logo na primeira luta do card em Atlantic City.

A potiguar de 25 anos primeiro ficou famosa por bater em integrantes do Pânico e apagar o Vesgo, mas logo se viu seu potencial. Aos 25 anos, ela chega ao Ultimate com 11 lutas na carreira e nenhuma derrota.

Antes dessa estreia, ela conversou com blog sobre sua proximidade da disputa de cinturão, sua desistência de participar do TUF 20 – que coroará a primeira campeã da categoria -, sua batalha para bater o peso e a ajuda de seus colegas de Nova União.

Você tem alguma promessa de você ser a primeira desafiante pelo cinturão depois do TUF 20? Promessa não, mas, antes das meninas entrarem na casa, existia um ranking, que não era do UFC, onde eu era a número 2. Eu também era top contender do Invicta, mas na primeira vez quebrei o nariz e na segunda fui para o hospital com uma infecção intestinal. Chegaram a cogitar essa possibilidade de disputar o cinturão, já que Sean Shelby precisava de adversários para a eventual campeã da casa e sei que meu nome foi citado. Mas é uma coisa que não quero pensar agora, estou focada para a luta desta quarta-feira. Se me derem essa oportunidade, estarei pronta. Mas não quero pensar na janta antes do almoço.

Você se arrepende de não ter aceitado participar do TUF? Peso ainda é um problema para você? Bater o peso eu sempre vou bater, sou muito responsável e muito correta quanto a isso. Mas bater o peso toda semana seria complicado. Eu poderia bater, mas não seria saudável para o meu corpo. Eu perco muito peso, mas sempre com acompanhamento diário dos meus técnicos e nutricionistas.

Como é para você estrear uma categoria nova no maior evento de MMA do mundo? Chegou a pensar que nunca teria sua categoria no UFC? Essa categoria é muito talentosa, então eu sabia que isso ia acontecer em algum momento. Foi um presente do UFC ganhar a oportunidade de estrear a categoria dentro da organização e fico muito feliz por isso. Vou estrear com o pé direito, com certeza.

Há alguma pressão por treinar em uma academia muito renomada? Você pegou conselhos com caras como o Aldo ou o Barão? É uma grande responsabilidade representar a Nova União, porque quando se fala em Nova União, se pensa logo em qualidade. Eles ajudam muito, somos todos uma grande família.

Você ainda é muito lembrada por aquela história participação no Pânico, quando apagou o Vesgo? Muito! Às vezes comentam nas minhas redes sociais: 'Aquela menina que bateu no Vesgo e no Bolinha'

Sobre o blog

Saiba o que acontece dentro e fora do octógono, relembre as grandes histórias e lutas que fizeram o vale-tudo se tornar o MMA. Aqui também será o espaço para entrevistas, análises, debates, polêmicas e tudo que faz do MMA o esporte que mais cresce no mundo.
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