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Na Grade do MMA

O "empurrão" de Aldo para Thales voltar ao UFC

Jorge Corrêa

22/08/2014 12h16


Para quem é fã recente de MMA e acompanha o UFC apenas desde o boom de 2011, Thales Leite é um rosto pouco conhecido. Mas ele já enfrentou Anderson Silva, em 2009, pelo cinturão dos médios, foi duramente derrotado e acabou demitido pouco depois. Agora, está de volta Ultimate e contou com a ajuda de outro campeão para isso.

Preste a fazer seu quarto combate nessa sua segunda passagem pelo UFC, vem de três vitórias seguidas, Thales explicou ao blog como seu companheiro de time e campeão dos penas José Aldo lhe deu um importante empurrão para esse retorno ao maior evento de MMA do mundo. Leia a entrevista e se prepare para a luta contra o duro Francis Carmont, neste sábado, em Tulsa.

Como foi a ajuda que o José Aldo te deu para retornar ao UFC? Eu estava negociando já. Vinha de boas vitórias fora do UFC e contra caras que já tinham estado no UFC. Em um momento as conversas travaram. Então o Aldo mandou um email para o Dana White pedindo para fecharmos o contrato. Resolveu na hora. Estava bem encaminhado, mas o Junior deu um grande empurrão. Também estou mostrando que merecia voltar, já estou com três vitórias seguidas.

Qual começo foi mais difícil para você no UFC, na primeira ou nessa segunda passagem? Os dois caminhos foram difíceis, mas lá naquela época foi um pouco mais por conta da minha imaturidade. Era novo, estava chegando em um evento grande, não treinava tão bem. Hoje eu sou melhor física e mentalmente. Hoje em dia treino muito melhor. Essa nova fase está sendo mais tranquila pela experiência que já tenho. Você chega mais tranquilo para as lutas.

Então essa falta de experiência pesou quando você enfrentou o Anderson pelo cinturão dos médios? Eu era bem mais novo e vinha de cinco vitórias. Me deram a chance de disputar o cinturão, treinei bastante, mas dei uma bloqueada na luta. Não estava com a cabeça para ser campeão, minha atuação não me agradou em nada, fiquei muito frustrado. O desafiante tem de mostrar porque está ali. Não fiz nada do que planejei e o Anderson me frustrou a luta inteira.

Sobre a luta deste sábado, é o rival mais bem ranqueado que você já teve nessa volta… Estou encarando essa luta da melhor maneira possível. É um rival mais bem ranqueado que eu, apesar de vir de duas derrotas, mas foram para caras duríssimos, do top 5. Isso para mim é excelente, para eu me testar, para eu chegar ao meu limite. Tenho certeza que vamos fazer um lutão.

Mas você pensa em ranking, em subir de posição, durante os treinos? É uma meta? Claro que pensamos e falamos da ranking, é assim que crescemos dentro do evento. Estou em 15º e ele em 12º, ou seja, foi uma luta bem casada. Uma vitória pode me colocar no top 10. Com mais duas ou três vitórias posso ser top 5. Estou chegando devagarinho, mas é assim que se faz, galgando degrau a degrau,

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