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Na Grade do MMA

Cinco perguntas para Rodrigo Damm

UOL Esporte

04/09/2014 12h00

Por Maurício Dehò

Uma fera no jiu-jítsu, um veterano no MMA e, aos 34 anos, um lutador que ainda busca provar seu espaço na categoria leve do UFC. Rodrigo Damm passou pelo TUF, já tem cinco lutas na organização e nesta sexta-feira tenta voltar a vencer, no card preliminar de Jacaré x Mousasi, em Connecticut.

Damm vinha de uma sequência de duas vitórias nada espetaculares contra Mizuto Hirota (esta bastante polêmica, por pontos) e contra Ivan Batman. Ao encarar o forte russo Rashid Magomedov, achou que poderia ganhar quando queria com seu wrestling e seu jogo de chão. Mas não foi bem assim.

Agora é hora de recomeçar Al Iaquinta, de 27 anos, que tem o mesmo cartel de Damm no UFC, com 3 vitórias e duas derrotas e vem de um revés para Mitch Clarke. Veja o que ele tem a dizer sobre esta luta e o que aprendeu da derrota passada.

Damm, você vinha embalado, mas não conseguiu vencer o Magomedov. O que aconteceu naquela luta?
Rapaz, para a minha luta com Magomedov eu foquei muito na trocação. Acho que fui meio arrogante, não sei se é essa a palavra, mas confiante demais achando que poderia derrubar e pegar quando eu queria. E não funcionou. Quando eu precisei derrubar e pegar, não consegui, e acabei perdendo a luta.

Para este combate você acha que tem alguma pressão?
Eu tenho uma carreira com muitas lutas, já estou com muitas lutas no UFC também, vou para a sexta, e estou tranquilo com isso. Meu trabalho é muito bem feito. Faço com amor. Mas, se vou ganhar ou perder, depende de Deus.

Como você se sente para pegar o Iaquinta, e o que será preciso para vencê-lo?
Eu estou bastante focado para esta luta, treinei bastante e dei atenção especial para o meu wrestling e para o meu jiu-jítsu, para desta vez se precisar eles não falharem. Mas o que vai acontecer é só com o decorrer da luta para saber.

O que você almeja vencendo o Iaquinta? Você já consegue pensar em entrar no ranking?
Eu não estou nesse ritmo de ficar sonhando com cinturão, querendo ser campeão. Eu quero agora é vencer a minha luta e é pra isso que estou trabalhando.

Falando um pouco do seu passado, quais são suas principais lembranças do jiu-jítsu?
Eu comecei a fazer jiu-jítsu por causa da minha irmã, Carina Damm (também lutadora de MMA). A gente brigava muito, ela começou a fazer jiu-jítsu e eu acabei indo fazer também. Na época e por muito tempo ela pagou para eu treinar. Pagou competições e inclusive o Mundial que venci foi ela quem bancou. Foi ela quem me levou ao jiu-jítsu e também ao MMA. O legal é que eu peguei a faixa preta antes dela, na época me esforcei mais para isso, e depois fui eu quem a graduei com a preta.

Sobre o blog

Saiba o que acontece dentro e fora do octógono, relembre as grandes histórias e lutas que fizeram o vale-tudo se tornar o MMA. Aqui também será o espaço para entrevistas, análises, debates, polêmicas e tudo que faz do MMA o esporte que mais cresce no mundo.
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