Nocaute brutal mostra por que os tiros de meta são proibidos no UFC
Por Maurício Dehò
Um dos golpes que mais gera debate quanto à sua legalização ou proibição é o tiro de meta. E ele continua sendo usado em algumas partes do globo. O evento asiático One FC é um dos que permite seu uso. Nesta sexta-feira, dois nocautes tiveram chutes na cabeça, quando lutadores estavam no solo. A brutalidade do desfecho de uma dessas lutas mostra por que é cada vez mais raro que se permita sua aplicação.
A luta em questão foi entre Eduard Folayang e Timofey Nastyukhin. Ainda no primeiro round do combate de pesos leves, Nastyukhin conseguiu acertar uma bela joelhada voadora em seu rival. Folayang foi parar no chão, zonzo, e foi atingido por um chute muito forte na cabeça. O árbitro já se aproximava para interromper a luta, mas Folayang, que já estava desacordado, ainda tomou outro golpe de raspão:
No gif é possível ver um replay por outro ângulo:
O outro combate que acabou com tiros de meta foi o do ex-UFC Brandon Vera. Ele encarou Igor Subora lutando como peso pesado. Também no primeiro round, encaixou um soco certeiro e terminou a luta com três chutes em Subora, caído:
No combate principal da noite, o brasileiro Bibiano Fernandes conquistou mais uma vitória e manteve seu cinturão dos pesos galo.
O triunfo veio no segundo round, quando Bibiano pegou as costas de Dae Hwan Kim, envolveu o pescoço e teve sucesso no estrangulamento. Com 16 vitórias e três derrotas na carreira, ele ampliou sua boa fase e não é batido desde 2010 – são oito triunfos consecutivos.
Para completar, quem voltou a vencer foi Roger Gracie, que teve uma passagem bem ruim pelo UFC – fez só um combate, com derrota para Tim Kennedy e foi demitido. O membro do clã nobre do jiu-jítsu conseguiu um nocaute contra James McSweeney, com um chute frontal – estranho – e socos.
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