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UFC fecha 2015 no Brasil mostrando como será 2016: menos é mais

Jorge Corrêa e Maurício Dehò

10/11/2015 06h01

O ginásio do Ibirapuera recebeu o encerramento da temporada 2015 do UFC no Brasil com um show grandioso. Se não tinha disputas de cinturão, o show na capital paulista ficou com grandes lutas de importantes nomes do país no evento. Mas esse evento também foi importante para mostrar qual será o caminho do Ultimate em terras brasileiras no próximo ano.

Depois de duas temporadas com sete cards no Brasil, o ano de 2015 foi fechado com cinco eventos – dois foram cortados mesmo, porque a previsão inicial era de manter o número dos anos anteriores. Essa foi a principal medida de Giovanni Decker ao assumiu o comando do UFC por aqui.

A ideia para 2016 é simples: menos é mais. O UFC não quer mais fazer um caminhão de eventos, sendo que alguns seriam meia-boca. É impossível manter a qualidade do card e o interesse do público com sete eventos por ano. O número-chave para o próximo ano já está definido: quatro.

"Os planos são fazer grandes eventos. O número é aquele que temos falado, de quatro. A ideia é fazer menos eventos, mas maiores. Tenho cumprido os objetivos nos dois eventos em que me envolvi totalmente, com essa nova fase da empresa voltada pro branding, o crescimento da marca, e menos focado em evento em si", explicou Giovanni ao blog.

Os eventos que ele está exaltando são os dois últimos, esse de São Paulo e o UFC Rio em agosto, quando Ronda Rousey derrotou Bethe Correia. Realmente os dois ginásios estiveram com sua lotação máxima e houve uma repercussão maior do que vinha tendo nos últimos tempos.

"Falando de eventos, foi um sucesso. Nesses 7 meses conseguimos fazer um resgate de credibilidade e confiança junto aos atletas, que foi importante, e acho que foram os grandes pontos. Tem muito o que fazer, mas foram bons pontos, foi positivo", avaliou o mandatário do UFC no Brasil.

Agora, a maior dificuldade deverá ser manter o interesse sem repetir muito os mesmos nomes nos eventos ou conseguiu tirar dos Estados Unidos algumas grandes lutas, como disputas de cinturão de campeões brasileiros, como Fabrício Werdum ou José Aldo. Mas se a previsão era de queda ou estagnação no começo deste ano, o cenário para 2016 já começa muito mais positivo.

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