Jon Jones decreta: não odeio mais o Cormier. Como fica agora?

Uma das maiores rivalidades do UFC na atualidade foi criada na base de muito ódio. Ódio sincero, sem jogo de cena ou desculpas e abraços depois da luta. Mas isso deve ficar no passado de Jon Jones e Daniel Cormier. Pelo menos é isso que decretou Bones, em entrevista para o MMA Junkie.

"Sendo honesto, é apenas uma luta para mim, neste momento. Obviamente que não quero perder para ninguém, tenho muita coisa em jogo. Mas todo aquele ódio genuíno, já não é mais tão poderoso quanto antes. Eu ainda estou motivado para acabar com o Daniel, mas todo o ódio e o que vinha com isso não são mais para mim", explicou o campeão interino que tenta recuperar o título linear no UFC 200.

Os dois se envolveram em uma série de confusões em 2014, com brigas em coletivas e imprensa e lesões que adiaram o primeiro combate entre eles até janeiro de 2015. Lá , Jon Jones venceu em uma atuação convincente, mas eles continuaram se provocando.

Bones perdeu seu cinturão, mas sem derrota. Com problemas na Justiça, acabou sendo destituído de sua posição de campeão. Cormier então entrou na disputa e se tornou dono do cinturão ao vencer Anthony Johnson e defender o título contra Alexander Gustafsson.

Agora, o caminho de Jones e Daniel se cruzou novamente e na luta principal do evento mais importante do UFC nos últimos anos.

"Acredito que já tenho motivo o suficiente para lutar: minha história, meu legado, ter meu cinturão de volta. Tudo isso me motiva o suficiente. Eu tive uma boa luta com o St. Preux, "fomos muito respeitosos um com o outro, e ainda assim fui lá e fiz meu trabalho."

"Tiveram caras no passado, como Lyoto Machida e Glover Teixeira, que não tinha nada pessoal contra eles. Mesmo assim fui lá e fiz meu trabalho. Nunca fui um cara que precisei de drama. Apenas sei o que preciso fazer para entreter os fãs."