Fora de casa, Brasil tem noite para rever esperança em nova geração no UFC
As cinco vitórias brasileiras no UFC 227, nas primeiras horas de 4 de agosto, em Los Angeles, deram ao país um sopro de esperança e renovação no esporte. Na madrugada de sábado para domingo, uma nova geração de lutadores derrubou uma marca que vigorava desde fevereiro de 2017.
Renato Moicano e Thiago Marreta superaram no card principal Cub Swanson e Kevin Holland, respectivamente, enquanto Pedro Munhoz, Ricardo "Carcacinha" e Sheymon Moraes venceram no preliminar. Ainda há uma menção honrosa para Polyana Viana, que foi batida pela americana JJ Aldrich no card principal.
É louvável o fato de que esta geração atual é relativamente jovem, não há um "medalhão" que destoa dos demais – dentre os seis que lutaram neste sábado, Marreta tem o maior cartel no MMA, com 18 vitórias e 6 derrotas. Todos os outros fizeram menos de 20 lutas até o momento.
Seis brasileiros lutaram em Los Angeles, e, por pouco, não foram sete. O embate entre Bethe Correia e Irene Aldana, no peso-galo feminino, foi cancelado. A brasileira não foi aprovada pela comissão por ter passado por cirurgia recente no olho esquerdo.
Lutando fora de casa, o Brasil não tinha tantas vitórias em um evento de grande porte desde o UFC 208, em 11 de fevereiro de 2017, que teve triunfos dos já experientes Anderson Silva, Glover Teixeira e Ronaldo Jacaré. Além deles, que fizeram as principais lutas daquela noite, Wilson Reis venceu no card preliminar.
É importante destacar que embora os brasileiros tenham ido bem nos eventos 224 e 212, com 9 e 8 triunfos em cada, estas edições do UFC foram realizadas no Rio de Janeiro e, portanto, não entram na lista de melhores desempenhos fora do Brasil, como 227 e 208.
Com apenas duas lutadoras atualmente como detentoras de um cinturão, Cris Cyborg (peso pena) e Amanda Nunes (peso galo), e nenhum lutador dominando uma categoria no masculino, o país vive um momento de crise no principal evento de artes marciais do mundo.
Por algumas vezes, nos últimos dois anos, o país saiu sem nenhuma vitória de alguns eventos do UFC, algo inimaginável há algum tempo, e vê seus principais ídolos em um passado recente, como José Aldo, Junior Cigano, Anderson Silva, Fabrício Werdum, entre outros, sofrendo para conseguir se estabelecer novamente na categoria.
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