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Econômico e eficiente, Romero bateu mais em Lyoto a luta toda

Maurício Dehò

28/06/2015 12h00

Uma curiosidade na luta entre Lyoto Machida e Yoel Romero antes do combate era a semelhança no estilo deles para a trocação. Ambos gostam de contra-atacar e explodir para cima dos rivais. São econômicos, por assim dizer, mas precisos. Foi isso que se viu do cubano, mas – mais uma vez – não do brasileiro, que acabou nocauteado no terceiro assalto.

Romero totalizou 42 de 70 golpes significativos em Lyoto, golpes de impacto, com aproveitamento de 60%. O brasileiro ficou com 31 de 64, tendo eficiência de 48%. Para efeito de comparação em relação à essa "economia", essa luta teve um total de 73 golpes dados, enquanto Werdum x Velásquez somou 184.

Quebrando por rounds, toda a superioridade foi do cubano, que cresceu no momento do nocaute, no terceiro assalto: 15 x 12 no primeiro round, 17 x 16 no segundo e 10 a 3 no terceiro.

Apesar de ser mais velho que Lyoto, com 38 anos, um a mais que o brasileiro, Romero provou ter mais potência e nocauteou justamente quando conseguiu aplicar uma de suas especialidades, o wrestling. Foi com ele que derrubou Lyoto e, com poucas cotoveladas, quebrou o nariz do ex-campeão e garantiu o triunfo, seu sexto seguido no UFC.

Com o resultado, ele deve subir ao top 5 da categoria médio – atualmente é o sexto colocado -, aproximando-se do campeão Chris Weidman. Lyoto, que era quarto, perderá espaço, já que veio de um atropelo sofrido contra Luke Rockhold há poucos meses.

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