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Suécia abre nova fronteira para UFC e põe à prova brasileiros que sempre batem na trave

Jorge Corrêa

13/04/2012 06h01

Maior evento de MMA do mundo, o UFC já esteve em três países na Europa – Inglaterra, Irlanda e Alemanha – mas muitos estranharam quando foi anunciado um evento na Suécia. Mas logo o motivo veio à tona: o país escandinavo seria a porta de entrada do torneio para diversos novos mercados no Velho Continente.

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Nos três locais em que esteve na Europa, o UFC já está consolidado e com um público cativo, tanto os que vão aos eventos, quanto os que compram os shows por pay-per-view. Agora, eles querem entrar em países que o MMA ainda encontra alguma resistência. Estar na Suécia, social e economicamente muito respeitada, mostra um grande avanço nesse sentido.

Depois dos suecos, o Ultimate já revelou seus próximos alvos e o tempo em que quer alcançá-los. Até o meio do próximo ano, o UFC pretende estar, nessa ordem, em Itália, Espanha e França – essa última é o principal foco, mas também o mais difícil, já que eventos de MMA ainda são proibidos por lá.

Dentro do octógono, sem nomes consagrados do país – apenas Alexander Gustafsson, que estará na luta principal – o UFC apostou em três brasileiros para abrilhantar o card principal do evento, três brasileiros que precisam mostrar serviço, mostrar que podem parar de bater na trave nos momentos importantes de suas carreiras no evento.

Famoso por ser policial do Bope de Brasília, Paulo Thiago já esteve pelo menos duas vezes perto de disputar o cinturão dos meio-médios, mas em ambas acabou derrotado, por Jon Fitch e Martin Kampmann. Agora, vem de vitória sobre David Mitchell no primeiro UFC Rio e uma nova vitória, sobre o afegão Siyar Bahadurzada, o recoloca em boa posição na categoria.

Diego Nunes também perdeu a chance de disputar o cinturão dos penas do UFC. Com uma derrota na carreira até então, ele acabou perdendo para Kenny Florian – que veio a ser rival do brasileiro José Aldo pelo título, em seguida. Está na mesma situação do Paulo. Venceu Manny Gamburyan e se bater Dennis Siver, pode até enfrentar em breve seu ex-companheiro da academia Nova União.

Já na luta principal, contra Alexander Gustafsson, Thiago Silva volta de um ano de suspensão por ter adulterado sua urina em um exame antidoping. Foi outro que, se não tivesse perdido para Rashad Evans em janeiro de 2010, podia ter uma disputa de cinturão no currículo.

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