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TUF Brasil 2 esbanja carisma e deixa clara mudança de perfil de participantes

Jorge Corrêa

25/03/2013 08h41

William Patolino já desponta como um dos mais carismáticos do TUF Brasil 2

Terminou no último domingo a primeira etapa do reality show The Ultimate Fighter Brasil 2, com a definição de mais sete participantes da casa do programa, totalizando 14, e com a divisão dos times comandados por Rodrigo Minotauro e Fabrício Werdum. Mas mesmo antes da começar a fase em que conhecemos melhor os participantes, o programa já está esbanjando carisma.

As lutas dessa rodada preliminar foram mais interessantes que da primeira temporada e a edição está melhor, mais dinâmica. Não tivemos muita enrolação nesses dois primeiros capítulos. Mas a grande diferença está em relação aos atletas.

Os escolhidos para essa segunda edição são mais desenvoltos, mais engraçados, falam melhor, tantos nos discursos quanto nos combates. A empatia com o público foi maior e mais rápida. As redes sociais já escolhem seus prediletos.

Esses dois episódios iniciais deixaram clara a mudança de perfil na hora de escolher os participantes. Na primeira temporada, os atletas eram mais sérios, mais focados, mais introvertidos, pensando apenas nas lutas e no contrato com evento. O UFC e a Globo não queriam arriscar a entregar um programa "bagunçado" para um público que não estava acostumado com o formato, com a ideia de lutadores em uma casa.

No entanto, devemos ter um programa bem diferente para essa nova temporada do TUF Brasil. Já nas primeiras entrevistas, alguns lutadores já deram o tom. O carioca William Patolino já começou a roubar a cena com muitas brincadeiras e o argentino Santiago Ponzinibbio mostrou que, com piadas e muito bom humor, deve ser um dos preferidos do público brasileiro.

Nada de errado com o que aconteceu no primeiro, mas não vislumbro os dramas pessoais e o foco no passado dos lutadores como aconteceu, por exemplo, com Thiago Bodão ou Francisco Massaranduba. Já Gasparzinho, único que "causou" em 2012, caberia muito bem neste ano.

Mesmo com tantas lutas boas, o que realmente chamou a atenção foram os 30 segundos finais, quando mostraram rápidas cenas do que vamos encontrar no programa – fora do octógono. Muita bagunça na casa e na academia, destruição, confusão, piadas, trotes, brigas. Cenas que vão do assustador ao impressionante.

Com isso, o TUF Brasil se aproxima do programa original dos Estados Unidos, onde esse tipo de coisa é normal e faz muito sucesso com os telespectadores. Como disse o amigo Maurício Dehò: "Habemus TUF".


Sobre o blog

Saiba o que acontece dentro e fora do octógono, relembre as grandes histórias e lutas que fizeram o vale-tudo se tornar o MMA. Aqui também será o espaço para entrevistas, análises, debates, polêmicas e tudo que faz do MMA o esporte que mais cresce no mundo.
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