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Como foi - Nocautes e finalizações esquentam torcida e UFC Rio 2 tem show de brasileiros

Jorge Corrêa

15/01/2012 06h02

Se os ingressos não sumiram em pouco tempo ou se o card não foi tão forte quanto o da primeira edição, o UFC Rio 2 ficou marcado por nocautes e finalizações levaram o público à loucura e que serão lembrados por muito tempo dentro do MMA.

O card preliminar até começou morno, com três lutas decididas por pontos em decisão dos juízes, mas o card principal mostrou um verdadeiro show dos brasileiros dentro do octógono e nas arquibancadas da HSBC Arena. Os torcedores demoraram a engrenar, diferentemente da primeira edição, mas os lutadores trataram de mudar logo isso.

O primeiro a dar um espetáculo foi Edson Barboza. Depois de dois rounds de luta amarrada contra o inglês Terry Etim, ele encaixou um chute giratório cinematográfico. O calcanhar do brasileiro foi certeiro no queixo do rival, que imediatamente caiu ao chão desacordado.

Já Toquinho se mostrou focado e provou que é forte mesmo no chão. Mike Massenzio até tentou trocar em pé, partiu para cima, mas o brasileiro precisou de uma única chance. Na primeira oportunidade que teve de pegar o pé do adversário, não soltou mais. Era sua sexta vitória com uma chave de perna.

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Vitor Belfort teve um apoio absurdo da torcida do Rio de Janeiro. Foi ele pisar no octógono que não pararam mais de gritar seu nome. Anthony Johnson até deu um susto nos brasileiros com um superman punch certeiro com Vitor no chão. Mas Belfort mostrou porque sempre foi um dos faixas pretas preferidos de Carlson Gracie. O carioca fez que fez que encaixou um mata-leão. O americano só pôde desistir.

A cereja do bolo foi José Aldo. Vindo de duas vitórias burocráticas, ele mostrou que ainda é um dos melhores lutadores peso-por-peso do mundo. Defendeu bem todas as tentativas de queda de Chad Mendes e nos últimos segundos do primeiro round, uma joelhada devastadora foi completada por duas marretadas. Nocaute garantido.

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O show de Aldo não acabou com a defesa do cinturão. Ninguém nunca quebrou o protocolo do UFC como ele ao sair correndo do octógono e ir para o meio da torcida. Os seguranças e policiais do Bope tiveram dificuldade para tirá-lo de lá.

A nota triste da noite foi o erro do renomado árbitro brasileiro Mario Yamazaki, que tirou a vitória de Erick Silva sobre Carlo Prater alegando golpes ilegais na nuca. No replay, é possível ver apenas um soco dessa forma e nem de longe foi o que definiu o nocaute. Irritado com a decisão, Dana White deu a Erick a bolsa de vencedor do combate e o resultado pode até mesmo ser mudado no decorrer da semana.

(Post com o parceiro Maurício Dehò)

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