Zumbi Coreano manda recado: Brasileiros que me desculpem, mas minha meta é o José Aldo
Post com o parceiro Maurício Dehò
Os fãs de MMA não estão acostumados, mas temos evento do UFC nesta terça-feira e com uma importante luta de pesos penas. Na luta principal, Chan Sung Jung – o Zumbi Coreano – enfrenta o norte-americano Dustin Poirier o próximo desafiante ao cinturão da categoria.
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Após a pesagem do evento, que terá transmissão pelo canal Combate a partir das 18h30, o blog conversou com o sul-coreano, apontado como um dos principais nomes dos penas na atualidade e um dos possíveis desafios para o brasileiro José Aldo.
Mas mesmo respeitando muito o campeão, ele mandou um recado muito claro. "Muito obrigado pelo apoio aos meus fãs do fãs, só que os brasileiros que me desculpem, mas o José Aldo é meu objetivo. Eu quero o cinturão que é dele, é minha meta, e farei de tudo para tê-lo."
Mas você ficou chateado por terem colocado o Eric Koch para disputar o título antes de sua luta? Não fiquei. Já tinha essa luta marcada contra o Dustin, não teria como enfrentá-lo quando o UFC tinha marcado [em 21 de julho]. Acho que vou ter minha chance se disputar o cinturão dependendo de como lutar. Se eu conseguir uma boa vitória, terei a oportunidade.
Contra o Poirier, qual será sua tática? Apostará na luta em pé ou no chão? Temos muitas estratégias para essa luta, estou pronto tanto para lutar em pé quanto no chão. Então vamos esperar para ver o que vai acontecer e colocar em prática na hora.
Em sua última luta, contra o Mark Homminick, você contava em conseguir um nocaute em apenas 7 segundos? Claro que contava com o nocaute, fui lá para nocautear, mas fui uma surpresa para mim ter sido tão rápido.
Explica para o pessoal do Brasil de onde veio seu apelido. Você tem algum problema com ele? Ele me foi dado pelos meus colegas de treino, quando estava na Korean Top Team. Eles me chamavam assim pois não caia, ele me batiam e continuava indo para frente, parecia um zumbi. Depois, quando fui lutar no Japão, acabaram me chamando de Zumbi Coreano e pegou. Eu gosto muito dele, pois tenho muito orgulho de poder representar meu país com ele.
Como você começou a lutar? Li que você sofreu bullying quando era criança… Eu era muito fraco, muito tímido e introvertido quando era pequeno, sofria um pouco com meus colegas. Mas comecei a fazer kempo e na adolescência fui para o kickboxing. Já na faculdade, estudei lutas e me formei em MMA.
O que mudou na sua vida lutar no UFC? Aconteceu muita coisa boa para mim lutando na Coreia e no Japão, mas tem muito mais gente vendo o UFC. Não tem como negar o reconhecimento ou a fama estando no Ultimate. E o dinheiro é melhor também (risos). É muito importante para mim representar a Correia do Sul no maior evento de MMA do mundo.
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