Dallas, Toronto e Brasil disputam superluta Anderson x St-Pierre; veja prós e contras

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Desde que o esperado confronto começou a ser especulado – de forma real – nos últimos meses, três locais já são apontados como possíveis sedes. O presidente do UFC Dana White nunca escondeu: Dallas, nos Estados Unidos, Toronto, no Canadá, um estádio de futebol no Brasil podem receber a superluta luta entre Anderson Silva e Georges St-Pierre.

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Ela ainda não é oficial, mas ficou bem encaminhada depois da vitória do canadense sobre Carlos Condit no último sábado, unificando o cinturão dos meio-médios do Ultimate. Todos os envolvidos já falaram que querem que essa luta aconteça e ela deve sair em maio de 2013.

O blog então vai mostrar quais são os lugares que podem receber esse embate, e os prós e contras de cada para ficar com a luta mais aguardada dos últimos tempos no UFC.

Cowboys Stadium – Dallas (EUA)

Um dos grandes sonhos de consumo de Dana White – ao lado do Madison Square Garden, em Nova York – o novo estádio do time de futebol americano Dallas Cowboys lidera a disputa para receber esse combate, principalmente por conta de seu tamanho (pode ter um público de 100 mil pessoas) e pelo ineditísmo – seria o primeiro UFC no local.

Prós – O que mais pesa é o fato de o estádio, lotado, poder receber o maior UFC de todos os tempos. Além disso, é um local novo e coberto, e já conta com um sistema de gigantes telões de alta definição. É um palco absolutamente pronto para o show.

Contras – Se o tamanho pesa a favor, ele também pesa contra o estádio. Para se colocar 100 mil pessoas, será necessário montar um card de respeito, com mais de uma superluta. E nem sempre é fácil de se fazer isso. O donos do UFC teriam de trabalhar muito.

Rogers Centre – Toronto (Canadá)

O estádio canadense do time de beisebol Blue Jays já tem no currículo o fato de ter recebido o maior evento do UFC até hoje, a edição 129, com 55 mil pessoas em abril de 2011.

Prós – A experiência de já ter feito um show facilita as coisas, além do fato de os torcedores canadense serem apaixonados por Georges St-Pierre. Na teoria, seria fácil de lotar completamente o local. O canadenses também tem uma relação muito íntima com o MMA.

Contras – Não haveria mais o sabor de novidade em colocar o estádio de Toronto. Além disso, mais uma vez o tamanho pesa. Precisaria de um card bem bacana, assim como em Dallas. E mesmo sendo o segundo mercado do MMA, o esporte não passa por seu melhor momento. Os dois últimos eventos no Canadá não tiveram lotação máxima.

Arena Castelão – Fortaleza (Brasil)

Novíssimo estádio cearense para a Copa do Mundo de 2014 tem inauguração marcada para dezembro será o primeiro palco do Mundial a ficar pronto, Já poderia receber a superluta. Esse UFC seria o primeiro grande evento do local que tem capacidade para 67 mil pessoas.

Prós – Primeiro evento do UFC no Nordeste do Brasil, lotaria sem problemas o estádio. A superluta seria apenas a cereja do bolo da festa. Nem precisaria de mais uma grandes luta. O região é berço de grandes nomes do esporte e a novidade de um show do Ultimate por lá seria o suficiente para se fazer um show histórico, ainda mais que os valores dos ingressos seriam adaptados com a média do poder aquisitivo do público da região.

Contra – O eterno drama de se fazer um evento em um local a céu aberto. Apesar de as arquibancadas serem cobertas, seria preciso pensar em uma maneira de cobrir a região central do campo, onde ficaria o octógono. Mas e se chover muito forte? Sempre complicado, ainda mais que entre maio e julho é a época em que mais chove nessa região do Nordeste.

Arena do Grêmio – Porto Alegre (Brasil)

O local, que pode receber mais de 60 mil pessoas, fica pronto em dezembro agora e receberia sem problemas o show. No entanto, a ideia é que o local seja palco da luta entre Rodrigo Minotauro e o gaúcho Fabrício Werdum, em junho de 2013. Dificilmente teríamos dois shows por lá em um espaço tão pequeno de tempo. Mas pode ser que o local prefira ficar com a superluta. Os prós e contra são muito parecidos com os já citados para Fortaleza.