José Aldo se entrega ao "charme" de Las Vegas e do Super Bowl e prevê sofrimento de Edgar

Essa luta era para ter acontecido em outubro passado, no UFC Rio 3, mas José Aldo sofreu um acidente de moto e ela teve de ser adiada. Mas o brasileiro já não está mais ligando tanto de não enfrentar Frankie Edgar em casa. Agora, o manauara radicado no Rio de Janeiro se entregou ao "charme" de defender o cinturão dos penas na cidade norte-americana de Las Vegas.

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Em entrevista ao site norte-americano MMA Junkie, Aldo disse que, passada a tristeza de não lutar diante de sua torcida, sabe da importância de fazer um combate na capital mundial das lutas, no UFC 156, principalmente no sábado 2 de fevereiro, no mesmo final de semana da final do futebol americano.

"O Super Bowl é uma disputa muito importante. O mundo inteiro está assistindo. Para mim, lutar nesse fim de semana é absolutamente incrível."

"Inicialmente, pedi para o UFC que mantivesse a luta porque eu realmente quero lutar contra o Frankie. Eu teria adorado lutar no Brasil por conta do fator da torcida. Ter todo mundo ao seu lado é um fator importante. Mas Las Vegas será ótimo também. Sei que o esporte tem uma grande base de fãs por lá e é claro que cresci vendo lutas de boxe na cidade. Tem um charme especial para mim lutar em Las Vegas."

Agora, sobre o combate, José Aldo está prevendo sofrimento de Frankie Edgar, antes e durante a luta. Antes, porque ele lutava nos leves (70kg) e agora fará seu primeiro combate nos penas (66kg), ou seja, terá de tirar peso, o que não fazia. Durante, por conta da velocidade dos rivais, mais leves e mais explosivos.

"Vi tudo dele. Ele sempre vai muito indiferente para a pesagem, comendo e bebendo normalmente. Vamos ver como que ele vai estar dessa vez."

"Frankie coloca muita pressão em seu adversário. Ele se move muito. Só que ele lutou na categoria de cima, onde não se é tão explosivo. Nos penas, há muito mais movimentação, há muito mais explosão."