Glover fala em luta da vida contra Rampage e não descarta enfrentar amigo Lyoto por cinturão
Aos 33 anos e fazendo apenas sua terceira luta no UFC, Glover Teixeira é um fenômeno no evento. Com muita experiência em franquias ao redor do mundo, já chegou ao Ultimate com moral e agora tem seu primeiro grande teste, contra o veterano Quinton Rampage Jackson, neste sábado, no penúltimo combate do UFC on FOX 6, em Chicago.
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Mas ele não quer saber do que pode fazer no futuro ou onde quer chegar na categoria. Seu foco é a luta contra Rampage. O cinturão será consequência. Em conversa com o blog, o mineiro falou sobre sua preparação para essa luta e como lida com esses elogios. Ele também comentou a chance de enfrentar seu amigo e colega de treino Lyoto Machida.
Como foi sua preparação na Blackhouse [equipe em Los Angeles]? Trouxe uns caras bem duros para treinar comigo, treinei muito com o Lyoto também. Estou muito preparado.
E como foi esperar esse tempo para ter pela frente o Rampage, depois de vocês quase terem se enfrentado no UFC Rio 3 [em outubro passado]? Era para termos feito essa luta antes, mas eu enfrento qualquer um que colocarem na minha frente. Essa é mais uma luta para mim, mas é claro que depois de tudo o que aconteceu, estou engasgado com ele ainda.
Essa a luta é a mais importante que você já fez na sua carreira? Não tem como negar que essa é a luta da minha vida. Estou bem preparado como sempre, já enfrentei caras muito duros, mas não tem como negar que ele é o rival com mais nome que já tive pela frente. Se ganhar dele, vou ficar muito mais conhecido.
E como lidar com tanta gente falando que você é o futuro da categoria? Claro que ouço isso. Fico feliz, mas não posso fazer nada. Ainda preciso fazer muitas lutas, não penso nisso agora.
Já pensou que você e Lyoto, dois importantes nomes da categoria, podem se encontrar em uma luta futura? Esse é nosso trabalho. Por mim, eu nunca enfrentaria o Lyoto. Nós treinamos juntos, somos amigos, não me vejo fazendo isso. Mas claro que somos funcionários do UFC e se mandarem, não tem o que fazer. Se for pelo título e mandarem, não tem o que fazer.
Como é estar em um card da FOX, ter uma luta transmitida em TV aberta nos EUA? Já consegui fazer uma grande luta no Brasil, no UFC Rio 3, que todo mundo assistiu na Globo. Agora, ter a chance de lutar na Fox é algo ainda maior. É muita gente vendo nos Estados Unidos, vai trazer muito mais publicidade e vai abrir muitas portas para mim.
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