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Na Grade do MMA

Edição sem respiro e excesso de confusão marcam reação de Time Minotauro

Jorge Corrêa

15/04/2013 10h00

Patolino comemora a primeira vitória do Time Minotauro no TUF Brasil 2


Em seu novo horário depois de a Globo colocar o seriado Revenge após o Fantástico, o TUF Brasil 2 não deixou o telespectador respirar no último domingo. Não é exatamente uma novidade, já aconteceu no primeiro episódio da casa, quando também aconteceram duas lutas em um único capítulo. Mas a edição foi ainda mais acelerada dessa vez.

No episódio que marcou a reação do time comandado por Rodrigo Minotauro – Werdum tinha vencido as três primeiras lutas e agora Léo Santos e William Patolino pontuaram para Nogueira – o TUF Brasil 2 ficou quase que inteiro dentro da academia.

O programa teve duas partes com a mesma estrutura. Anúncio de combate (William Patolino x Thiago Marreta e Léo Santos x Juliano Ninja), rápida passagem pelos treinos e curtas entrevistas com os participantes do combate, pesagem e já os combates em seguida. Tudo isso em uma toada só.

Essa velocidade da edição contrastou com as lutas que foram apresentadas, as mais chatas dessa segunda edição do programa. Ambas foram muito amarradas. Os vencedores apostaram em um jogo de quedas e de transições no chão. Lembraram muitas das lutas que acontecem na versão norte-americana do TUF.

Mas na conta geral desse episódio, tivemos pouco reality, foi quase um "mini-evento" do UFC, pouco vimos da preparação ou da história dos lutadores, que é a essência do programa desde o seu começo nos Estados Unidos.

A única pausa nessa correria foi com uma das marcas da segunda edição do TUF Brasil: a bagunça. Assim como vem acontecendo desde o início do show, mais uma vez os atletas das duas equipes se envolveram em uma disputa que passa longe do octógono.

Depois de uma "macumba" feita pelo time de Werdum no vestiário da equipe de Minotauro, começou uma guerra de comida e depois de latinhas de energéticos, uma verdadeira temeridade para a integridade física dos atletas. A confusão acabou apenas quando Luiz Dórea, técnico de boxe do time Nogueira, deu uma sonora bronca em todo mundo.

Aparentemente essa não foi a primeira nem a última dessas "guerras", mas vamos discutir as implicações dessa postura em um post posterior.

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