Frieza leva "Samurai Brasileiro" à estreia em casa no UFC em Jaraguá do Sul
Gosto muito de fazer esse tipo de entrevista, de apresentar para o grande público um novo nome do UFC. Admito que nem mesmo eu conhecia o catarinense João Zeferino quando foi anunciado que ele seria o novo rival de Rafael Sapo no card principal do UFC de Jaraguá do Sul, apenas duas semanas antes do evento.
Primeiro fui atrás de informações sobre o cartel dele: em uma carreira de 17 lutas, são 13 vitórias (duas por nocaute e nove por finalização) e apenas quatro derrotas. Único lutador de Santa Catarina neste card, estará em casa no sábado. Começou a carreira em eventos no Estados e se destacou no Nitrix, onde chegou a ser campeão.
Depois, conversei com o lutador. Ele contou que ganhou o apelido de "Samurai Brasileiro" por conta de sua frieza e calma nas lutas, revelou como ficou sabendo do convite do UFC e de como está encarando essa oportunidade. Confira o melhor desse papo.
Como foi a notícia do convite para o UFC? O UFC é a Série A do MMA, o torneio mais importante. Soube no último dia 2 de maio. Vinha treinando, tinha uma luta em vista e estava me preparado. Meu empresário, o Alex Davis, me ligou e sei que quando ele me liga é coisa séria. Me perguntou se conseguia bater o peso, disse que sim a agora estou confiante.
Por que o Samurai Brasileiro? Isso vem dos meus treinadores, por causa da minha frieza quando eu luta. Quando vou para o ringue, fico muito calmo, nenhum pouco nervoso.
Como começou a lutar? Faz mais de dez anos que comecei a lutar jiu-jítsu e há cinco estou no MMA. Desde que comecei no pano já tinha interesse no MMA. Aqui no Brasil é assim, a arte marcial de ajudar a ser uma pessoa melhor, te educa muito. Foi assim comigo.
Como será lutar em casa, ou do lado de casa? Sou nascido e criado em Florianópolis, com certeza vou contar com o apoio de boa parte da torcida. Preciso apenas focar isso para me ajudar na luta.
Já caiu a ficha do tamanho da chance que você está tendo? Tenho total noção do que está acontecendo comigo, então cabe a mim enfrentar isso. Mas tenho uma cabeça muito boa para encarar tudo muito bem. Sou muito dedicado, tenho o apoio da minha família. Tenho habilidade para isso. Assinei um contrato de quatro lutas para mostrar meu melhor.
Como é enfrentar um cara tão rodado como o Rafael? Ele é um cara muito duro, já competi contra ele e venci no jiu-jítsu, muito completo. Mas eu também sou. Ele vai exigir meu melhor e é isso que eu vou fazer.
Posso dar um recado para o pessoal? No dia 18, eu não posso prometer a vitória, mas terei minha melhor atuação. Estou com muita vontade de fazer uma grande estreia e isso vai me empurrar.
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