Vinny revela que 'irmão-herói' Magal bancou seu começo no MMA

Post com o parceiro Vinicius Castro

Semana de UFC Rio 4, grandes astros do MMA mundial na cidade, eventos… E a notícia mais lida do UOL na última quinta-feira não passou pelo octógono. Todos se surpreenderam com a grande história que o amigo Patrick Mesquita descobriu de que o cantor Sidney Magal é irmão de Vinny Magalhães, um dos astros do show deste sábado.

Então fui ouvir o lutador, que fecha o card preliminar contra o australiano Anthony Perosh, sobre a repercussão da história. Ele não conseguia esconder a surpresa com isso. "Recebi algumas mensagens do pessoal no Twitter e no Facebook, mas não estava esperando. Foi bem legal, divertido."

"Sidney ia muito em casa quando nosso pai era vivo, depois que ele morreu, aconteceu um distanciamento até natural, perdemos uma ligação. Mas acho que em 2001, um outro irmão nosso nos procurou e nos reaproximamos."

Vinny contou que quando era criança, tinha Magal como um grande ídolo e até clássicos do cantor ele cantava e dançava. "O Sidney foi o primeiro herói que tive. Quando eu era criança, dançava as músicas dele e era legal falar que era irmão de um cantor famoso."

Mas o principal motivo para que Vinny fale com carinho do irmão famoso após a reaproximação é que Sidney foi que bancou a ida dele para os Estados Unidos quando ele decidiu viver apenas de lutas e de MMA, deixando de lado o fato de ser conta a modalidade por achá-la violenta.

"Sidney foi meu maior incentivador a eu continuar na luta. Se moro nos EUA há nove anos é porque ele pagou minha primeira passagem para lá. Não chegaria de barco nem de ônibus. Nunca vou esquecer o que ele fez por mim."

"Ele pode não gostar do meu esporte, mas sempre me deu muito suporte, sempre me incentivou e quer meu melhor, meu sucesso. Não é porque ele é meu irmão que tem de gostar do que eu faço. Eu também não preciso gostar da música dele."

Ainda perguntei se Magalhães já pensou em entrar no octógono com uma música do cantor, mas isso não deve acontecer. Pelo menos não agora, para o UFC Rio 4. "Entraria com uma música dele para homenageá-lo, mas o estilo dele não tem muito a ver com MMA. Acho que seria meio estranho. Imagina eu entrando com Sandra Rosa Madalena (risos). Sou muito fã dele. Ele e meu pai são meus heróis."