UFC planeja Lyoto Machida x Vitor Belfort para edição 167 em Vegas

Sim, amigo internauta. É isso mesmo que você leu no título. Dois dos principais ídolos da torcida brasileira podem se enfrentar em breve. A ideia de colocar frente a frente Lyoto Machida e Vitor Belfort foi contada na edição da edição de ontem à noite, terça-feira, do programa oficial do UFC na TV dos Estados Unidos.

O show reportou que Dana White "adora a ideia" de fazer essa luta e ela deve acontecer no UFC 167, no dia 16 de novembro, em Las Vegas, antes da disputa do cinturão dos meio-médios entre Georges St-Pierre e Johny Hendricks. A luta poderia acontecer nos médios (até 84 kg), nos meio-pesados (até 93 kg) ou em um peso combinado.

Agora, vamos aos créditos a quem é devido. O primeiro a noticiar o interesse dessa luta foi o amigo Ivan Raupp, do Combate.com, e Renato Rebello foi muito bem ao sugerir o confronto no blog Sexto Round após a derrota de Lyoto no UFC Rio 4 para Phil Davis.

Essa luta poderia encabeçar o sétimo e último evento do Ultimate no Brasil este ano, no dia 9 de novembro, na cidade de Goiânia, mas Dana White acha que esse combate precisa acontecer em um palco maior e mais importante, como é o caso de Las Vegas.

Pitacos do blogueiro: Se tivesse de apostar, diria que essa luta vai rolar em um peso combinado de 195 libras (cerca de 88,5 kg) por dois motivos: (1) Vitor já disse que não luta nos médios (84 kg) até ter a chance de disputar o cinturão e (2) Lyoto faria uma transição gradual dos meio-pesados (93 kg) para os médios, ideia que trabalha nos últimos anos.

Admito que, inicialmente, fui contra esse combate, principalmente se ele acontecesse no Brasil. Isso porque Dana White sempre disse que a torcida daqui odeia ver lutas entre compatriotas, o que é verdade, e assim ele queimaria um potencial headliner de evento no Brasil. Tanto Lyoto quanto Vitor podem fazer uma luta principal de qualquer show menor por aqui.

Mas se ela acontecer em Las Vegas e ainda mais abrindo caminho para uma disputa de cinturão, aí sim faz mais sentido. Você coloca dois astros brasileiros para um público gigantesco ao redor do mundo e a derrota para qualquer um dos lados não atrapalharia suas caminhadas futuras dentro de suas categorias.

Mais que isso, seria uma baita luta, estilos diferentes e explosivos, entre caras com muitos torcedores fiéis – e até quem os segue para torcer contra. Venderia muito bem.