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Na Grade do MMA

Seis perguntas para Glover Teixeira

Jorge Corrêa

25/04/2014 06h01

Depois de participar de dezenas de entrevista de TV em Baltimore nos últimos dias e após o dia de mídia com a imprensa que vai cobrir o UFC 172 neste sábado, Glover Teixeira não conseguia esconder seu cansaço ao falar comigo pelo telefone. Mas ele sabia que passaria por tudo isso, afinal, pode se tornar campeão dos meio-pesados em alguns dias.

Então bati um papo rápido com o mineiro para que ele pudesse descansar. Mas deu tempo de falar sobre a ansiedade e sua preparação para enfrentar Jon Jones pelo cinturão do Ultimate, como está sendo essa semana agitada como desafiante e a ansiedade para "sair logo na porrada".

Quem vencerá a disputa de cinturão dos meio-pesados no UFC 172?

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Como está sendo essa semana de disputa de cinturão? Muita correria? Muitas entrevistas? É um pouco cansativo sim, principalmente ontem e hoje (quinta-feira). Cortando peso ainda é bem difícil, dei muitas entrevistas e em três línguas – português, inglês e agora estão pedindo espanhol. Fica difícil, mas faz parte do trabalho estando na luta principal. Era mais ou menos o que estava esperando.

Deu algum tipo de ansiedade o tempo que demorou entre a luta ser anunciada e confirmada, além das mudanças de data? Foi tranquilo, na verdade. Fiquei treinando, esperando a data. Nada de mais. Sabia que a luta sairia de qualquer jeito.

Como estão sendo esses primeiros encontros entre vocês antes da luta? Acha que ele tem sido respeitoso? Ele é um cara que respeita sim, nos encontramos na entrevista, vamos nos encontrar na pesagem. Mas estou ansioso é para a luta, para sair na mão logo. Tenho certeza que vai ter muita queda, somos bons em wrestling, mas vai ter bastante porrada mesmo.

O que você conseguiu apreender da luta do Jon Jones com o Gustafsson? Achei bem interessante porque o Alexander foi muito contundente, mas foi difícil para eu aprender algo porque meu estilo é muito diferente do dele. O que sei é que ele terá de cuidar mais da guarda depois daquela luta.

E o que você aprendeu com o susto que levou em sua luta contra o Ryan Bader em Belo Horizonte? Acho que aprendemos em todas as lutas, mas depois daquela sei que preciso entrar mais tranquilo, para não tomar um golpe como aquele. Vou entrar mais atento e mais calmo para não acontecer aquilo de novo.

Como você olha hoje, perto de poder ser campeão do UFC, tudo que você passou há poucos anos, o tempo que você não pode entrar nos EUA… Cara, tudo isso é passado. E é como dizem, quem vive de passado é museu [risos]. Não fico olhando mais para isso. Sei que tudo vai melhorar daqui para frente, como sempre melhorou.

Sobre o blog

Saiba o que acontece dentro e fora do octógono, relembre as grandes histórias e lutas que fizeram o vale-tudo se tornar o MMA. Aqui também será o espaço para entrevistas, análises, debates, polêmicas e tudo que faz do MMA o esporte que mais cresce no mundo.
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