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Time de Holm não quer esperar Ronda, já pressiona por luta e escolhe rival

Maurício Dehò

09/12/2015 07h45

Dana White e o UFC já tratam como certo que Ronda Rousey precisa retornar ao octógono contra Holly Holm, para uma revanche da derrota do UFC 193. Mas, a nova campeã pode tentar mudar os rumos das coisas. Apesar de Holm ter dito que aceita uma segunda luta com Ronda, o empresário Lenny Fresquez já coloca uma pressão na organização e fala em uma primeira defesa de cinturão com outra rival.

Ronda segue em recuperação e estimou, em entrevista à ESPN, que precisa de seis a oito meses de recuperação. Enquanto isso, Holm recebeu um convite para lutar o UFC 200. De acordo com Fresquez, o Ultimate fez uma proposta para ela ser uma das estrelas da edição especial, dia 9 de julho, em Las Vegas, na arena que terá o nome da organização.

"Não tenho certeza de que Ronda estará pronta para lutar em julho. Ela tomou uma severa surra, não acho que seja do interesse dela lutar tão rápido. Eles (UFC) me disseram que ela estará pronta, mas…", disse ele, em entrevista ao Los Angeles Times.

Fresquez até "escolheu" a rival que substituiria Ronda. "Holly precisa se manter em atividade. Nós somos da velha guarda, e acreditamos que existe um desafiante número um por uma razão. Miesha Tate merece a chance. Mas não sou em quem decide", afirmou o empresário, apesar de Tate ser a número 2 do ranking das peso galo do UFC, atrás de Ronda.

O agente sugere até que Holm realize uma luta antes do UFC 200, dizendo que a campeã estará pronta em fevereiro para lutar de novo. Eles querem dinheiro? Ele diz que não. "Holly não liga para o dinheiro, ela quer lutar. Gostaríamos de enfrentar Miesha. Entendemos os riscos, mas Holly é uma campeã dominante e quer lutar contra as melhores. Agora, Miesha é a melhor."

Pelas falas do time de Holm – lutadora que já tem 35 anos – parece ser o caso de se querer capitalizar enquanto é tempo. A campeã não é uma jovem lutadora e, quanto mais combates fizer, maior será o seu pé de meia. Confiante que pode passar por Tate, Holm cresceria ainda mais para uma revanche contra Ronda, potencializando o interesse no UFC 200. Não parece uma má ideia. Ou quase. O UFC não vai querer arriscar ver Holm perder para outra rival ou vê-la lesionada e fora do UFC 200, frustrando quem aguarda um reencontro entre ela e Ronda Rousey.

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