Comentarista vê Aldo 'murcho' e sugere que ele se dopava; técnico rebate
Em meio a tantas tentativas de explicação para a derrota de José Aldo no último sábado, o comentarista do UFC, Joe Rogan, sugeriu a mais radical delas. Em dois momentos, ele sugeriu que o manauara apareceu com o corpo mais "vazio", digamos, afirmando que o ex-campeão pode ter deixado de usar substâncias ilícitas após o endurecimento das políticas antidoping na organização.
O primeiro comentário de Rogan surgiu de uma falha de áudio na transmissão do UFC 194, quando ele diz que Aldo parece sem confiança e afirma que o corpo do peso pena parece "murcho" em relação a suas outras aparições.
Em seu podcast, ele foi além, manteve a teoria e foi apoiado pelo ex-UFC Brendan Schaub. "Você é louco se achar que o corpo dele não parece diferente". Eles citaram o caso de Aldo em que um profissional norte-americano que coletaria amostras para análise, no Rio, foi impedido disso quando a equipe do brasileiro descobriu que ele não tinha visto de trabalho.
Os planos de McGregor
Para responder a todas as acusações, o técnico Dedé Pederneiras postou uma montagem com quatro imagens em seu Twitter, em que afirma provar que o brasileiro está com o mesmo físico em todas elas.
Depois de todo o "bafafa", Joe Rogan se desculpou a Aldo, em um post no Instagram.
"Eu assumo meu erro. Me desculpo com Aldo e André Pederneiras por ter errado. Não tenho nada a não ser admiração e respeito pelo dois. Aldo está na minha lista de lutadores favoritos, com Wanderlei Silva, Anderson Silva, St-Pierre, Demetrious Johnson e Fedor Emelianenko. Adoraria ver Aldo de volta, motivado para retomar o cinturão. Mas, primeiro, quero ele descansado e recuperado. De novo, me desculpo com Aldo e Pederneiras e com qualquer um que tenha se sentido ofendido com a minha opinião", completou.
A derrota de Aldo para McGregor, em 13 segundos, foi a primeira vez que ele perdeu em dez anos. O brasileiro ainda aguarda para saber quais são seus próximos passos, mas o UFC afirmou que não pensa em lhe dar uma revanche imediata – gerando protestos de sua equipe e até de lutadores como Jon Jones.
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