UFC volta ao Japão e se reencontra com história do MMA com cinturão em jogo e astro do Pride
Jorge Corrêa
24/02/2012 06h01
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Quando a falência foi anunciada, o espolio do Pride acabou sendo comprado pelo próprio UFC, que está usando imagens, lutas antigas, histórias, tudo que for possível para se apegar ao antigo torneio.
Até o local foi escolhido nesse sentido. A Saitama Super Arena, ginásio para cerca de 20 mil pessoas, abrigou a enorme maioria dos eventos do Pride.
Mas ainda existe um pequeno ranço dos japoneses em relação ao Ultimate. Alguns ainda culpam o evento americano pelo fim do Pride, mas Dana White tentou minimizar isso.
"Posso até receber algumas críticas, mas não acabamos com o Pride. Respeito muito sua história. É o único evento que respeito. Podemos até chamar uma ring girl japonesa."
Para dar ainda mais a cara do Pride, o Ultimate também levou para lá um dos lutadores que ganhou fama no MMA no Japão: Quinton 'Rampage' Jackson. "Estou muito tranquilo e feliz por estar de volta ao Japão. Respeito muito os torcedores daqui e como eles tratam os lutadores. Não entendo a calma deles quando estamos lutando, mas gosto disso", brincou Rampage, que terá pela frente Ryan Bader.
Cinturão em jogo – Depois de um longo caminho que contou com duas lutas contra BJ Penn e mais duas contra Gray Mainard, além de uma série de lesões, Frankie Edgar defende pela quarta vez o cinturão dos leves. Seu adversário na luta principal do UFC Japão será Ben Henderson, que já teve o título da mesma categoria no extinto WEC.
"Sei que ele é maior que eu, mas estou preparado. A maioria dos caras com que treino é maior que eu, então não será novidade. Vamos ver o que vai rolar", disse Edgar. "Não sou de sentar e assistir a cada luta do meu adversário, pois temos muitos caras bons nessa categoria. Essa também é minha quarta defesa de cinturão, estão acho que essa experiência pode pesar."
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