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TUF Brasil mantém padrão dos EUA, não alivia na edição, mas aposta em cartilha com Galvão

Jorge Corrêa

26/03/2012 02h03

Começou com tudo a edição brasileira do reality show The Ultimate Fighter.Os 32 lutadores que foram para a primeira eliminatória entraram no octógono com sangue nos olhos. Resultado? Muitos nocautes e finalizações. Mas nesse post vou falar mais sobre o programa de TV que sobre as lutas em si.

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Desde que o programa foi anunciado na TV Globo, havia a dúvida sobre se ele manteria o padrão de edição do show original dos Estados Unidos ou se ele seria editado nos moldes dos reality shows da emissora carioca.

Questão solucionada: foi usado o esquema já consolidado nos EUA. Sem um apresentador principal, a narrativa do programa foi costurada por comentários dos técnicos Wanderlei Silva e Vitor Belfort entre as lutas, assim como falas dos lutadores antes e depois dos combates.

Assim como lá fora, as lutas desse primeiro episódio não foram na íntegra pois eram muitas, mas todos os principais golpes e momentos importantes estavam lá.

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Mais que isso, a edição não foi aliviada em nenhum momento. Tivemos nocautes brutais e fulminantes, cotoveladas que desacordaram lutadores, muito sangue. Admito que desconfiei que isso pudesse não acontecer, que a Globo pegaria leve nesses momentos, pois o grande público não estaria acostumados a esse tipo de lance. Mas não foi o que aconteceu.

Be-a-bá do Galvão Bueno

O que não tinha sido anunciado que aconteceria foi uma explicação muito didática sobre o MMA, o UFC e o próprio TUF comandada por Galvão Bueno antes de o programa começar. Foram 13 minutos de uma cartilha muito propícia para o público que pudesse estar começando sua primeira experiência com o esporte.

Nesse prefácio com o narrador, que contou ainda com a ajuda do campeão dos pesados Junior Cigano, foi explicada a história do evento, desde os tempos em que era vale-tudo, as regras atuais do MMA, como o TUF começou, e quais serão as categorias dos lutadores.

A primeira impressão que ficou do TUF Brasil foi muito positiva, principalmente pelos bons lutadores escolhidos e pela opção de trazer esse didatismo ao público. De ponto negativo ficou apenas a dublagem bizarra do presidente do UFC Dana White. Legendas caberiam ali sem problemas.

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