Sentindo o gostinho do outro lado: lutadores do UFC põem jornalistas para suar e sofrer em treino de MMA
Jorge Corrêa
04/07/2012 18h33
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Mesmo fora de forma e me recuperando de uma grave lesão no tornozelo, este blogueiro que vos fala resolveu entrar na brincadeira – e provavelmente vai se arrepender amanhã quando acordar com o corpo cheio de dores.
No início a empolgação era total, todo mundo animado para essa experiência, feliz com os presentinhos dados pelo UFC, gargalhadas por todo o ginásio do TUF em Las Vegas. Mas então começou o trabalho pesado e o clima ficou mais tenso.
Eram três estações para três tipos diferentes de treinos. O primeiro que o blogueiro enfrentou foi de boxe e muay thai. A movimentação foi comandada pelo veterano meio-médio Mike Pyle, que esteve no UFC Rio 2. Tudo começou com uma movimentação lateral. Até aí, tranquilo. Mas quando a série passou a ser com jabs, diretos, cruzados e joelhadas, o bicho começou a pegar.
Os braços passaram a ficar pesados, doloridos, os movimentos ficaram mais curto e mais vagarosos. Ao final dos 20 minutos, todos respiravam pela boca, ofegantes. Apenas 2 minutos de descanso até a próxima estação.
Começou então o trabalho de wrestling, comandado por Daniel Comier, campeão do GP dos pesados do Strikeforce. Nada como ter de correr agachado e se jogar no chão para defender quedas. As pernas e as costas começam a doer muito e seus parceiros de treino passam a te acertar dentro do octógono. Foi o treinamento que mais cansou, tudo doía.
Fechamos o circuito com jiu-jítsu em treino que teve o médio Alan Belcher e o mosca Chad Mendes como professores. Tive o assessor do UFC Cauan Ahmed como parceiro. Tentamos guilhotinas, mata-leões, rolamentos, defesas. Mas era o fim de de 1 hora em que todos não aguentavam mais ficar em pé.
Mas se a morte estava próxima de todo mundo, veio a recompensa. Um belo churrasco norte-americano, regado a cerveja e refrescos, foi oferecido para que fosse comemorado o Dia da Independência do país. Era o mínimo esperado depois dessa aventura.
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