Depois de assombrar o mundo do MMA quando conquistou o cinturão feminino dos galos do Strikeforce com uma incrível chave de braço em Miesha Tate, a musa Ronda Rousey está de volta. Ela defende seu título pela primeira vez neste sábado, contra a ex-campeã Sarah Kaufman. Com cinco lutas e ainda invicta na carreira, Ronda está com tudo e não está prosa.

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Quase uma unanimidade no MMA feminino – conquistou até o antes ressabiado Dana White, que não gostava da ideia de lutadoras mulheres – Rousey partiu para cima de sua rival, pelo menos verbalmente. Ela não foi nada delicada ao falar o que vai fazer com Sarah.

"Não tem nada a ver com se eu gosto dela ou se a respeito. Ela parece até ser uma garota legal. Mas toda vez que entro para lutar, é como se a vida da minha irmãzinha estivesse em jogo. Nesse tipo de situação, ninguém pode me bater."

"Ela não deve saber, mas deveria agradecer sua estrela da sorte pelo o MMA ser regulamentado no estado da Califórnia. É que a respeito tanto que não vou dar nenhuma chance. Se eu pegar uma chave de braço, eu vou arrebentá-lo e jogá-la de volta para seu córner. Se eu pegar um estrangulamento, vou ficar até ela apagar. Eu arrebentaria a cara dela no chão. A vida dela está dependendo apenas das regras, pois se elas não existissem, ela dificilmente sairia viva."

Mas essa primeira defesa de cinturão do Strikeforce pode ser apenas o meio do caminho para um objetivo ainda maior: fazer a superluta contra a brasileira Cris Cyborg. Mas ela também não perdoou o fato de ex-campeã dos penas estar suspensa por um ano por ter sido pega no antidoping. Ela quer que a luta seja em seu peso, abaixo do que a brasileira luta.

"Se ela quiser lutar comigo, ela que ache uma maneira para descer para os pesos galos, vamos ver se ela faz uma luta justa pela primeira vez na vida. Eu não devo nada, ela que está completamente difamada. Para mim, ela se dopou a vida inteira. Então ela que venha para minha categoria", completou a campeã do Strikeforce.
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