Durante muitos anos, o Canadá foi o segundo mercado para o UFC e para o MMA. Não havia nenhuma dúvida que o país ficava atrás apenas dos Estados Unidos. Muito disso se deveu a sucesso do campeão dos meio-médios do Ultimate Georges St-Pierre, que à frente de jogadores de hóquei, é frequentemente escolhido o atleta do ano no país.

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Mas o Canadá ficou órfão desse ídolo por um longo tempo por conta de uma lesão, que o afastou do octógono por 19 meses. Além disso, exatamente durante esse hiato do dono do cinturão de forma consecutiva desde 2007, o país da América do Norte viu a explosão do Ultimate no Brasil que, se não tomou a segunda colocação entre os mercados do evento, está muito perto do Canadá.

Agora, finalmente, o país temo retorno de GSP, que defende a unificação do cinturão da categoria contra o campeão interino Carlos Condit. O palco está montado para uma volta triunfal do campeão. Uma grande disputa em jogo em um card recheado de canadenses e na cidade de Montreal.

A situação é muito clara: o Canadá precisa de GSP para se manter bem dentro do Ultimate. Ainda não surgiu nenhum outro grande nome para substituí-lo nessa posição de ídolo dentro do UFC – eles são o terceiro país com mais lutadores contratados pela franquia. Apenas agora estão aparecendo jovens com potencial, como Rory MacDonald.

GSP tenta evitar esse tipo de pressão, de carregar um país inteiro nas costas, mas um evento no Canadá sem ele não é a mesma coisa. O blog esteve no UFC 152, com Jon Jones x Vitor Belfort , e a animação da torcida canadense não chegou nem perto da festa feita no Brasil nas três edições do UFC Rio. Sim, St-Pierre precisa voltar para animar o pessoal de novo.

"Tento não fazer comparação entre países, sobre em qual o MMA é mais popular. Aqui no Canadá o hóquei é o mais popular, no Brasil é o futebol, mas é difícil falar em qual o nosso esporte é maior. Para mim, por exemplo, o Japão é onde o MMA é mais popular. No Canadá apenas temos mais pessoas", minimizou GSP durante essa semana.