Bisping revê em São Paulo pressão e drama por nova chance de disputar título do UFC
Jorge Corrêa
19/01/2013 06h01
Campeão da terceira edição do reality show The Utimate Fighter, Michael Bisping assumiu papel de destaque dentro da franquia, seja com grandes atuações, seja com provocações. Mas ele ainda tem um porém em seu currículo: ainda não conseguiu fazer uma disputa de cinturão. Mas ele terá uma nova oportunidade para isso neste sábado, contra Vitor Belfort.
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Isso aconteceu a primeira vez no UFC 100, em agosto de 2009. Era vencer o veterano Dan Henderson e enfrentaria Anderson Silva. Acabou nocauteado. Agora, em janeiro de 2012, a mesma coisa. Perdeu para Chael Sonnen, que depois acabou nocauteado pelo brasileiro.
Bisping não esconde esse incômodo e sabe que isso é um drama para ele. Em conversa com o blog, ele revelou um sentimento de dualidade em relação à essa posição. "Cara, preferia que o Dana White não tivesse falado isso. Tento não pensar, não vou pensar, mas não tem como negar que agora eu tenho uma pressão maior. Vou tentar esquecer."
"Eu tenho apenas que me concentrar em Vitor, pois será uma luta muito complicada. Nesse momento, estou tentando não pensar em Anderson Silva. Mas é bom saber", disse Michael, algumas semanas atrás, no mesmo discurso que repetiu no últimos dias.
Aos 33 anos, essa pressão sobre Michael Bisping é maior do que há alguns anos. Ele não é mais um jovem ou uma revelação. Após as chances desperdiçadas, essa no UFC São Paulo deve ser a última em sua carreira, pelo menos nessa categoria. Agora, é passar por Vitor ou repensar todo seu final de carreira.
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