Primeiros nocautes de José Aldo tiveram tiro de meta e joelhada voadora; assista
UOL Esporte
03/08/2013 12h00
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Por Maurício Dehò
Quem conhece e viu as atuações de José Aldo nos tempos de campeão do WEC e do UFC está acostumado com sua técnica apurada na luta em pé e os golpes plásticos e contundentes, com seus socos e joelhadas voadoras. Mas quem assiste às primeiras lutas do manauara no MMA… bom, vê exatamente a mesma coisa, o mesmo talento.
Às vésperas de sua quarta defesa de cinturão dos penas do Ultimate, contra o "Zumbi Coreano" Chan Sung Jung, no UFC Rio 4, vale dar uma vasculhada nos primórdios da carreira do brasileiro. O curioso é que desde o começo Aldo já mostrava as armas que o fariam chegar ao top 5 do ranking peso por peso do UFC.
Basta assistir à primeira das lutas de MMA profissional do brasileiro. No Amapá, ele entrou no ringue contra Mario Bigola, no dia 10 de agosto de 2004. E sua estreia demorou apenas 18 segundos e teve direito a um golpe que sequer é permitido no UFC.
José Aldo definiu sua vitória com um belo chute alto e concluiu com um tiro de meta – chute dado na cabeça do rival caído, proibido nas regras do Ultimate, mas famoso na era Pride. O árbitro teve de interromper e anunciar o nocaute.
Já com o gelo quebrado, a segunda luta aconteceu em outubro de 2004. Hudson Rocha foi o rival no Shooto Brazil, e sofreu um bocado nas mãos do manauara.
Em um golpe que depois se tornaria característico – e lembrado sempre pelo nocaute contra Cub Swanson -, Aldo conseguiu uma joelhada voadora e castigou muito Rocha. Sangrando, ele acabou sendo derrotado por nocaute técnico, por decisão médica, para delírio de Aldo, carregado nos festejos.
A partir daí, a carreira de Aldo foi uma ascensão só interrompida por um revés, em 2005. Ele foi finalizado com um mata-leão por Luciano Azevedo, no Jungle Fight. No total, são 22 vitórias e uma derrota. Em 2009, tornou-se campeão do WEC ao vencer Mike Brown. Defendeu o cinturão duas vezes e na segunda já foi proclamado o primeiro e até hoje único campeão dos penas do UFC, que adquiriu o evento.
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