Não dá pra negar que não teríamos o MMA em tão alta conta nos dias atuais se não fosse a família Gracie. A criação do UFC e os fenômenos que foram Royce e Rickson nos tempos do vale-tudo no anos 1990 ajudaram a alavancar a modalidade que hoje se tornou as artes marciais mistas. Mas os tempos de glória do clã ficaram para trás. Até esta sexta-feira.

Depois de um longo inverno, os patriarcas do MMA voltaram a ter um campeão em um torneio relevante. Talvez o maior nome do jiu-jítsu mundial na década passada, Roger Gracie foi o responsável por esse retorno ao ouro.

Ele finalizou Michal Pasternak, que estava invicto no MMA com 11 lutas, com um katagatame com apenas 2min13 de luta e se tornou o campeão dos meio-pesados do ONE FC, principal evento asiático na atualidade. A luta aconteceu em Singapura.

O interessante deste título é que Roger foi o último Gracie a tentar a sorte no UFC. Só que ele fez apenas uma luta no maior evento de MMA do mundo em 2013. Ele lutou com peso médio – com um corte de peso bisonho – e acabou dominado por Tim Kennedy.

Roger acabou escorraçado do Ultimate depois dessa atuação. É difícil de ver alguém ser demitido após apenas um combate, mas foi o que aconteceu com ele. Gracie até chegou a pensar em desistir do MMA, mas acabou fechando com o ONE FC um ano depois.

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