7 motivos para o UFC 200 ser o maior evento já feito pela franquia
Jorge Corrêa
27/06/2016 06h01
O UFC adora usar números redondos – de cards e de aniversários – para montar eventos especiais. Foi assim, por exemplo, com o UFC 100 e com o show de 20 anos em 2013. Mas o que Dana White e seus pares montaram para o UFC 200, na próxima semana, é algo sem precedentes. E vou falar o porque abaixo.
1) Serão 9 campeões ou ex-campeões – Nunca um card contou com tantos lutadores que em algum momento já tiveram um cinturão do UFC nas mãos: Jon Jones e Daniel Cormier (meio-pesados), Brock Lesnar e Cain Velasquez (pesados), Miesha Tate (galo feminino), José Aldo (penas), Frankie Edgar (leves), Johny Hendricks (meio-médios) e TJ Dillashaw (galos). Sem contar campeões do TUF (Kelvin Gastelum e Diego Sanchez) e ex-campeões de importantes eventos japoneses, como Gegard Mousasi (Dream) e Takanori Gomi (Pride).
3) Muito, mas MUITO Brasil – Como pode ser visto no tópico acima, o país pode deixar essa semana com quatro cinturões. Além disso serão 18 brasileiros nestes três cards, oito na quinta-feira, seis na sexta-feira e mais quatro no UFC 200.
4) Maior rivalidade do UFC na atualidade – Já tivemos José Aldo x Conor McGregor recentemente, passamos por Brock Lesnar x Frank Mir no passado, ou até mesmo a trinca Tito Ortiz x Randy Couture x Chuck Liddell. Mas hoje em dia, o chicote estala mesmo é com Jon Jones e Daniel Cormier. Eles falam que o ódio já passou, mas é difícil de acreditar nisso. Apenas um sairá campeão.
5) A volta de Brock Lesnar – Vamos falar mais profundamente sobre isso nesta semana, mas é preciso destacar que o retorno do ex-campeão dos pesados depois de quase três anos é a cereja do bolo deste card. Ele ainda tem todo o apelo de seus tempos áureos do UFC, traz muitos dos seus fãs do WWE e ainda é o recordista de vendas de pay-per-view. E com certeza vai manter e ampliar essa marca com o UFC 200 contra Mark Hunt.
6) Cinturão interino, mas que vale muito – Com o campeão linear Conor McGregor cada vez mais distante de bater novamente o peso dos penas, a disputa de título interino entre José Aldo e Frankie Edgar tem tudo para dar a um deles o cinturão definitivo breve. Além disso, os dois já fizeram uma grande luta na primeira vez que se enfrentaram. Agora, tem tudo para ser ainda melhor.
7) A primeira defesa – Com sua arquirrival Ronda Rousey ainda parada, Miesha Tate defende pela primeira vez seu surpreendente cinturão depois da virada épica contra Holly Holm em março. E terá a dura brasileira Amanda Nunes pela frente se quiser sonhar com uma terceira luta contra Ronda no futuro.
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