Derrota de Anderson acaba com projeto de superlutas no UFC
Nos últimos dois anos, um tópico nunca faltou em qualquer conversa com o presidente Dana White: o sonho de realizar superlutas no UFC. Mas o que era um projeto com negociações abertas foi enterrado – pelo menos por um bom tempo – com a derrota de Anderson Silva para Chris Weidman, no UFC 162, no último sábado.
Veio-me a memória um post que escrevi no início de dezembro do ano passado, logo após o nocaute de Juan Manuel Marquez sobre Manny Pacquiao que findou a vontade de se fazer uma superluta do filipino contra Floyd Mayweather no boxe. De maneira quase profética, disse: Façam superlutas enquanto elas têm sentido.
E foi exatamente o que aconteceu. Com a derrota de Anderson Silva, vai demorar muito a acontecer – se é que vai – uma luta do agora ex-campeão dos médios contra Jon Jones, dono do cinturão dos meio-pesados, ou Georges St-Pierre, campeão dos meio-médios. O próprio Dana White já deixou isso claro.
"As superlutas estão completamente fora da mesa agora. Há muito tempo sabíamos que isso poderia acontecer, que Anderson era o elo que ligava todas as peças para que isso acontecesse. Não conseguimos agora, agora só a revanche interessa", explicou.
Para que esse projeto volte a ser pensado, é preciso que, no mínimo, Anderson Silva retome o cinturão dos médios e vença mais algumas lutas, além de Jones e GSP se mantenham campeões nesse meio tempo, claro.
Mas para quem pensou em fazer um Spider x Bones em um mega-evento de aniversário de 20 anos no UFC, que seria realizado no Madson Square Garden em Nova York, a frustração é enorme. Acho que só veremos uma superluta na próxima geração.
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