UFC em Curitiba foi mais vantajoso que o Rock in Rio, aponta estudo
Se não teve todos os resultados que os torcedores esperavam, principalmente com a derrota de Werdum, o UFC Curitiba conseguiu cumprir sua principal missão, que era dar um novo gás à organização, com sua estreia em um estádio brasileiro. Um estudo aponta que o objetivo foi atingido, e que a noitada de MMA foi mais vantajosa até do que o Rock in Rio.
Os números são de um levantamento coordenado por José Manoel Gândara, professor do Departamento de Turismo da Universidade Federal do Paraná, feito a pedido da prefeitura e noticiado pela Gazeta do Povo. Neles, vê-se o impacto para a cidade de Curitiba e os ganhos com o evento.
Os detalhes mais curiosos e que mostram o impacto sobre a economia de Curitiba são o de que 43% do público veio de fora de Curitiba e que foram despejados R$ 45,2 milhões na cidade – e sem usar dinheiro público.
Para se ter uma ideia, o valor injetado pelo UFC em um só evento representa 13% do total investido para a reforma do estádio do Atlético, que custou R$ 346,2 milhões. Metade dos gastos foi de fãs, bancando hospedagem, alimentação e outros, enquanto o restante é o chamado impacto indireto.
"O turista que veio para o UFC nos interessa muito porque movimenta consideravelmente a economia da cidade", afirmou Gândara, que fará levantamento semelhante nas Olimpíadas.
A comparação com o Rock in Rio é feita nos gastos por turista durante os dias próximos ao evento. No UFC a média levantada pelo estudo é de R$ 352 para turistas brasileiros e R$ 681 para estrangeiros. No Rock in Rio de 2013, foram R$ 156 para os turistas brasileiros e R$ 259 para os gringos.
Talvez o dado fundamental para o UFC venha desta pergunta feita aos 385 entrevistados: eles voltariam a um evento da companhia? 97% responderam que sim.
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