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TUF Brasil 2 começa acelerado e aposta em "gosto de quero mais" para 2º episódio

Jorge Corrêa

18/03/2013 08h29

Fabrício Werdum e Rodrigo Minotauro conversam com os participantes do TUF Brasil 2

Quem esperou ansioso pela volta da versão brasileira do reality show do UFC não se decepcionou. A segunda edição de The Ultimate Fighter Brasil começou em alta velocidade e com grandes lutas. Começando apenas depois do Big Brother Brasil e com 15 minutos de atraso em relação ao horário previsto, o episódio de estreia do programa foi em uma toada só. Teve apenas um intervalo comercial – e dos rápidos.

A cartilha para os fãs mais novos estava lá, mas evoluída. Foi mais curta, mais rápida, mais direta. Eles partiram do princípio que os telespectadores já estavam mais inteirados sobre o programa, o UFC e o esporte. Não foi uma apresentação portentosa, apenas um vídeo bem editado com uma narração. Galvão Bueno foi trocado por Ivan Moré, apresentador do Esporte Espetacular, nessa função de cicerone do show.

Com o TUF Brasil iniciado, foi porrada do começo ao fim, quase sem parar. Sem a presença de Dana White ou qualquer representante do evento – na época da gravação, o presidente se recuperava de uma cirurgia – ficou por conta dos técnicos Rodrigo Minotauro e Fabrício Werdum o discurso de apresentação aos 28 atletas.

A edição brasileira do reality importou da versão norte-americana a presença de familiares dos lutadores durante essa primeira rodada de lutas preliminares, que define quais atletas vão para a casa do programa. No entanto, a edição foi menos piegas que a dos EUA. Alguns rápidos dramas e lágrimas estavam lá – afinal, é TUF Brasil! – mas no geral, isso foi apresentado de maneira sóbria, sem excessos. Em alguns momentos, até divertido.

(Meu momento predileto: Márcio Pedra saiu correndo para comemorar sua vitória sobre seu desafeto da Baixada Fluminense Daniel Gelo, pulou em cima de seus colegas que estavam na plateia e caiu de cabeça no chão. Correu sério risco de se machucar e ficar fora da casa.)

As lutas impressionaram pela qualidade. O programa foi enfileirando um combate atrás do outro, com apenas três dos sete tendo terminado por pontos – duas precisaram de um terceiro round de desempate. Pelo burburinho das redes sociais, Pedro Iriê, William Patolino e Luiz Besouro saíram como favoritos do público nesse primeiro episódio.

Mas a principal diferença desse começo, em relação ao ano passado, foi a divisão das lutas preliminares em dois episódios. Ficou um misto de frustração por não sabermos todos os classificados para a casa com um "gostinho de quero mais". É sabido que essa fase é uma das que mais dá audiência, por ter muitas lutas. O canal quis aproveitar isso e garantir por duas semanas alguns pontos a mais no Ibope. Aguardemos pelo segundo episódio.

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