Aos 40, Anderson Silva mostra que ser o Spider não é mais o suficiente
Com quase dez anos lutando no UFC, Anderson Silva terminou uma luta de maneira inédita: com o rosto machucado. O inchado abaixo do olho esquerdo e o corte acima do olho direito deixavam claro que não poderia ter terminado bem para o brasileiro a luta contra Michael Bisping.
Tudo bem que o inglês terminou o combate com o rosto dilacerado em vários lugares, mas a luta principal do UFC em Londres deixou claro: para Anderson Silva, ser o Spider de antigamente não é mais o suficiente. Aos 40, a idade finalmente chegou para o maior lutador que já pisou em um octógono do Ultimate.
O que vimos neste sábado foi o mesmo Anderson que foi campeão dos médios por tanto tempo e detentor de uma série de recordes. Conta Bisping, ele brincou, esquivou, contra-golpeou e em diversos momentos esteve perto de conseguir a vitória por nocaute.
O problema é que do outro lado ele encontrou um adversário concentrado e ciente do que ia encontrar. O inglês não perdeu a concentração em nenhum momento, nem com as provocações e nem mesmo quando esteve perto de ser nocauteado. Acabou sendo recompensado por isso.
O que também ficou claro é que a idade chegou para o brasileiro. Seu queixo e sua velocidade de contra-ataque não são mais os mesmos. Ele sofreu pelo menos dois knock-downs e não conseguiu responder aos ataques de Bisping com eficiência quando se saia bem nas esquivas – seus melhores momentos nos cinco rounds.
Anderson chiou, disse que venceu o combate, que foi roubado. E muita gente apoiou esse discurso. Mas é o que Dana White sempre diz: não deixe nas mãos dos juízes. Ele deixou e o preço por isso foi alto. Bisping jogou o jogo e venceu três rounds por pontos. Agora, o choro é livre.
Veja os outros resultados do evento, incluindo a derrota de Thales Leites.
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