A situação de Rousimar Palhares, o Toquinho, está cada vez mais complicada depois de não soltar a perna de Mike Pierce durante uma finalização na última quarta-feira, no UFC Barueri. Além ter ficado sem o bônus de finalização da noite (R$ 110 mil) e ter sido demitido e banido do UFC, agora ele viu outras portas serem fechadas.

Primeiro vamos falar do adversário do brasileiro. A Comissão Atlética Brasileira de MMA (CABMMA) divulgou as suspensões médicas dos lutadores que participaram do evento em Barueri. Quem terá de ficar mais tempo longe do octógono é exatamente Mike Pierce.

O norte-americano recebeu uma suspensão prévia de 180 dias (quase seis meses) por conta de lesões no joelho e tornozelo esquerdos. Ele poderá voltar a treinar e lutar antes desse tempo apenas com a liberação de um médico ortopedista e exames aprovados pelo UFC.

Pensando no futuro de Toquinho no MMA, já que ele nunca mais poderá lutar novamente no Ultimate, outro evento que o brasileiro também não trabalhará é no Bellator, segunda maior franquia da modalidade nos Estados Unidos.

O presidente Bjorn Rebney disse, em entrevista ao site TMZ, que também não quer contar com Rousimar em seu plantel, visando a segurança de seus atletas.

"Já existem os riscos inerentes deste esporte, com lutadores de alto nível e corajosos que entram no ringue do Bellator, não precisamos acrescentar um novo perigo ao combate. A segurança e a saúde dos meus atletas são prioridades para mim e para minha equipe", explicou o dirigente.

Pitaco do blogueiro: Levando em consideração a qualidade técnica de Toquinho e o patamar salarial que ele tinha no UFC, nesse momento, com o veto no Bellator, resta apenas o World Series of Fighting (WSOF) para ele lutar e se manter no foco do MMA em alto nível.