Velocidade e força nos dois primeiros rounds: As chaves de Vitor Belfort
Direto de Jaraguá do Sul (SC)
Vitor Belfort vem se reinventando luta após luta nos últimos anos no UFC – mais exatamente desde que perdeu a disputa de cinturão dos médios para Anderson Silva em 2011. Finalização depois de muitos anos e até um nocaute por chute alto, golpe que não fazia parte de seu repertório.
Mas algo nunca mudou: sua força e sua velocidade nos dois primeiros rounds de luta. E essas são as principais chaves do brasileiro para sair com a vitória neste sábado, contra Luke Rockhold, na luta principal do UFC de Jaraguá do Sul.
O norte-americano tem oito anos a menos que o brasileiro e é famoso por sua resistência. Isso pesa muito em caso de uma luta longa – essa pode durar até cinco rounds. Apesar de sua nítida evolução física desde que passou a fazer uso da Terapia de Reposição de Testosterona (TRT), ninguém sabe a quantas anda seu gás, que nunca foi dos melhores.
Acelerar a luta desde o começo é o que ele já fez nas vitórias sobre Yoshihiro Akiyama, Anthony Johnson e Michael Bisping – e até mesmo contra Jon Jones, quando chegou a pegar uma chave de braço no primeiro round, mas foi finalizado no quatro período, já muito desgastado.
As mãos de Vitor – e agora, aparentemente, os pés também – são avassaladores. Ele fez história no UFC dessa maneira. Mas Rockhold garante que estudou a carreira inteira do brasileiro. Mesmo tendo apenas 11 lutas no cartel, o norte-americano já se mostrou muito inteligente e estratégico – sua vitória sobre Ronaldo Jacaré mostrou bem isso, quando se tornou campeão do Strikeforce.
Por outro lado, são seis vitórias por finalização, duas por nocaute e apenas duas por pontos. Ou seja, ele também tem armas para acabar rápido com o combate. Mas duvido que o faça. O melhor caminho para Rockhold é aproveitar sua maior envergadura para segurar o ímpeto de Belfort no começo e partir para cima a partir do terceiro round.
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