Ronda abriu as portas do UFC para mulheres. E o Ultimate sentirá sua falta
Ronda Rousey anunciou no último domingo (28) que seu futuro será na WWE. Mais que uma mudança, o abandono da americana do octógono coloca fim na carreira profissional de uma das principais expoentes do MMA feminino.
Foi Ronda quem fez com que Dana White tirasse da cabeça que o MMA era esporte apenas para homens. As vitórias por finalização antes do primeiro minuto das lutas fizeram com que o chefão do UFC comparasse a lutadora com estrelas do rock e decidisse dar uma chance para as mulheres na principal organização de MMA do mundo.
A norte-americana chegou como "musa" no UFC e rapidamente fez com que os fãs se impressionassem mais com suas atuações dentro do octógono do que com sua beleza. Em termos de números, Ronda encabeça duas das 10 maiores vendas de pay-per-view da história do Ultimate.
A popularidade da norte-americana fez com que o UFC abrisse mais categorias para mulheres – atualmente são quatro. E a chegada de cada vez mais atletas contribuiu para que o MMA evoluísse em uma velocidade impressionante.
Tal evolução significou também uma passagem de bastão. A espetacular chave de braço não era mais suficiente para manter Ronda no topo. A norte-americana foi superada pela ótima trocação e chutes de Holly Holm e o jogo completo de Amanda Nunes.
Com a americana na WWE, o UFC ainda tenta encontrar sua "nova Ronda". Joanna Jedrzejczyk dominou a categoria dos palhas por dois anos, mas não chegou a nem sequer ter seu nome encabeçando um grande card.
A que mais atrai atenção do público sofre para conseguir adversárias. Campeã dos penas, Cris Cyborg tem se acostumado a enfrentar lutadoras de divisões inferiores, que sobem de peso para tentar superar a brasileira. Até o momento, o fortalecimento de sua categoria não parece ser uma prioridade do Ultimate.
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