Supereventos podem devolver o Brasil à era de ouro no UFC
O ano era 2013. O MMA era assunto em qualquer roda de bar e o Brasil ocupava o posto de superpotência do esporte com quatro cinturões do UFC, o principal evento da modalidade. Passados seis anos, o país tem uma nova chance de figurar entre os maiores do Ultimate com uma safra de lutadores.
No auge, o Brasil tinha Junior Cigano campeão dos pesados, Anderson Silva campeão dos médios, José Aldo campeão dos penas e Renan Barão campeão interino dos galos (ele seria promovido a campeão linear no ano seguinte).
No momento, o país conta com dois cinturões, mas apenas uma campeã. Amanda Nunes é dominante entre as mulheres e detém os títulos dos penas e dos galos do Ultimate. Essa lista pode aumentar já em 11 de maio, quando Jéssica Bate-Estaca tentará tirar o cinturão dos palhas de Rose Namajunas.
Se no feminino o Brasil ainda consegue ser relevante, no masculino a dificuldade é maior. O país não tem um campeão desde junho de 2017, quando José Aldo perdeu o cinturão dos penas para Max Holloway.
Agora, Marlon Moraes e Thiago Marreta aparecem como as esperanças nos eventos que se aproximam. O primeiro deve enfrentar Henry Cejudo, campeão dos moscas, no UFC 238, marcado para o dia 28 de junho. Já o segundo tem o desafio mais complicado: encarar o dominante Jon Jones, pelo cinturão dos meio-pesados, em 6 de julho.
Soma-se a isso um novo desafio de Amanda Nunes. No mesmo dia do duelo entre Jones e Marreta, a baiana colocará o cinturão dos galos em disputa contra Holly Holm, a primeira mulher a vencer Ronda Rousey no MMA.
Se tudo caminhar bem e os quatro brasileiros conquistarem o cinturão, o país completará uma dolorosa reformulação no MMA. Vale lembrar que Anderson Silva não é campeão há seis anos, assim como Junior Cigano já foi derrotado duas vezes em disputa de título após perder seu cinturão para Cain Velásquez, no distante ano de 2012.
Brunno Carvalho
Do UOL, em São Paulo
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