5 perguntas para Chris Weidman

O campeão dos médios Chris Weidman já deixou Vitor Belfort no passado e pensa agora em Lyoto Machida, seu novo rival no UFC 173, em Las Vegas, no dia 24 de maio. Depois que essa luta foi confirmada, o norte-americano trocou um dedo de prosa com este blogueiro que nos fala e os melhores momentos dessa conversa estão nas cinco perguntas e respostas abaixo.

Como você recebeu a notícia da proibição da terapia de reposição de testosterona no estado de Nevada? Esse foi um dia histórico para o MMA. É uma grande decisão para o esporte, agora isso não faz mais parte do MMA, não teremos mais essa trapaça de forma legalizada. Estamos mais próximos de ter um esporte limpo e podemos falar que não temos mais essa porcaria.

Você acredita que ainda veremos testes antidoping com padrões olímpicos no UFC, incluindo exames surpresa? Acho que no futuro poderemos pensar nisso, mas já fazemos um grande trabalho hoje em dia contra o doping, mas claro que temos muito o que desenvolver.

Como você analisa Lyoto Machida como rival? O que espera encontrar nessa luta? Estou muito empolgado para essa luta, Lyoto é um verdadeiro artista marcial, um cara muito rápido, muito agressivo, que ataca como poucos. Sempre assisto às duas lutas e para mim é muito bom ter um desafio como esse.

Você acha que ainda vai enfrentar Vitor Belfort no futuro? Existe algo pendente entre vocês agora? Não penso mais em Vitor Belfort, estou focado apenas no meu combate contra o Lyoto. Claro que muita coisa foi falada, eu falei, ele falou, mas não penso mais nisso. Se algum dia o UFC decidir que nós vamos nos enfrentar, não vou me opor.

É algo especial ou diferente para você ter tantos brasileiros em seu caminho? Primeiro Anderson, agora Lyoto, depois pode ser Vitor, Ronaldo Jacaré… Minha categoria está cheia de bons nomes do Brasil, são caras muito bons e vêm tendo grandes atuações nos últimos anos. Para mim é apenas uma coincidência que faz parte desse momento da minha carreira. Espero que os brasileiros por aí não levem para o lado pessoal. Continuo adorando o Brasil (risos).